terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Astronomia

Astrônomos descobrem exoplaneta com características próximas da Terra
Submitted by Tatiana Gerasimen
Astrônomos do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics anunciaram a descoberta de uma Super-Terra que orbita uma estrela anã vermelha, a 40 anos-luz do nosso planeta, com pequenos telescópios terrestres – muito similares ao equipamento que astrônomos amadores têm em seus quintais. Apesar de o planeta identificado ser muito quente para permitir a vida, possui atmosfera e tem características muito parecidas com a da Terra.
“Super Terra” é o nome dado a planetas que têm entre duas e dez vezes mais massa que a Terra. O novo planeta, GJ1214b, tem cerca de seis vezes mais massa que o nosso e orbita a GJ1214, uma pequena estrela vermelha do tipo M, um quinto menor do que o Sol. Sua superfície tem apenas 2700 graus Celsius (o Sol tem uma temperatura de superfície de aproximadamente 6 mil graus Celsius) e uma luminosidade de apenas três milésimos do Sol.
O GJ1214b orbita sua estrela a cada 38 horas em uma distância de apenas milhões de quilômetros (a distância entre a Terra e o Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros). Os cientistas especulam uma temperatura de 204 graus Celsius no planeta descoberto. Embora seja bem quente para parâmetros humanos, a temperatura deste planeta está bem abaixo dos demais planetas já localizados, uma vez que a sua estrela é fraca.
Assim que o planeta descoberto “passou na frente” de sua estrela, os astrônomos puderam medir o seu raio – quase três vezes o da Terra -, o que faz dele o segundo menor planeta já identificado. As análises apontam que seja composto de três quartos de água. Os astrônomos também sugerem que possa haver uma atmosfera gasosa. Apesar da alta temperatura, tudo indica que a água seja uma de suas características mais relevantes.
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O PROBLEMA DO LIXO

A população brasileira (160 milhões de habitantes) produz diariamente 240 mil toneladas de lixo, sendo que 100 mil toneladas correspondem ao lixo domiciliar, do qual apenas 70% é coletado e em geral depositado a céu aberto, (lixões, aterros ou cursos d’água) (Campos, 1999).

Esta forma de dispor o lixo provoca poluição do solo, da água e do ar, além de atrair ratos, baratas, moscas e outros vetores de doenças infecciosas e parasitárias, causando, enfim, a degradação ambiental e social.

Um ideal humano seria não produzir resíduos sólidos! Na realidade, no entanto, produzimos grande quantidade de resíduos sólidos o que torna necessário e urgente um gerenciamento adequado, porém, mais importante que tratá-los, deve ser a conscientização das pessoas no sentido de diminuir a geração dos mesmos.

Antes de pensarmos em tratamentos de resíduos, devemos ter em mente alguns pressupostos importantes, como:

* responsabilidade individual - na medida em que todas as atividades humanas são geradoras de resíduos;

* responsabilidade coletiva – leva em conta que as estratégias de não geração e minimização devem ser construídas e executadas por toda a sociedade;

*prevenção – decorre da constatação generalizada de que os impactos sobre a natureza, provocados pela extração de matérias-primas, uso indevido dos recursos hídricos, desperdício de energia e pela emissão de substâncias tóxicas, que excedem a capacidade de absorção da biosfera e alteram o equilíbrio ecológico do planeta, demandam medidas urgentes a curto e médio prazos;

*sustentabilidade - o planeta Terra é limitado em termos de recursos naturais e o seu esgotamento compromete a possibilidade de um processo de desenvolvimento continuado e acessível a toda a população. Assim, torna-se necessário um vigoroso e generalizado combate ao desperdício e um uso mais racional dos recursos naturais. (Agenda 21 do RS, 1998).

A partir dos pressupostos colocados e da constatação de que os resíduos sólidos, conforme Odum (1998), são o principal fator limitante para o desenvolvimento das sociedades contemporâneas, é preciso:

REpensar os hábitos de consumo, ou seja, sempre que possível evitar a geração de resíduos e o desperdício, buscando a Não Geração;

RE-educar – num processo contínuo de conscientização para a não geração ou minimização;

Reduzir ou Minimizar a geração de resíduos desde a extração de matérias-primas, seu beneficiamento e transformação em bens de consumo, até sua destinação final;

Recondicionar, recuperar ou restaurar os materiais de modo que eles possam ser utilizados por mais tempo;

REmodelar, reformar ou refazer com modificações profundas, de forma a tornar os materiais modernos e atuais;

Reusar, REutilizar ou REaproveitar com o mesmo uso ou com usos diferentes;

Reciclar os resíduos que passam a ser considerados matéria-prima para a fabricação de diferentes produtos com economia de energia e recursos naturais, ao invés de extraí-los da natureza.
Mais informações no site:
http://www.projetos.unijui.edu.br/gipec/