quinta-feira, 21 de maio de 2009

Os 5 sentidos

TUDO NO MESMO LUGAR

Se você não olhasse, não ouvisse, não sentisse o toque, o cheiro e o gosto do mundo, como saberia que ele existe?
A gente "pega" o mundo com os cinco sentidos. São eles que transmitem ao cérebro uma série de sensações importantes.
Um bife que acabou de sair da panela é um exemplo. Seu corpo divide o filé em cinco informações diferentes: o cheiro (olfato), o barulho do óleo ainda borbulhando nele (audição), a imagem (visão), a sensação de tocá-lo e queimar a mão (tato), e, por fim, o gosto (paladar).
Os sentidos funcionam o tempo todo como verdadeiros informantes do mundo exterior.

O GOSTO DO CHEIRO

Cheirinho de pipoca no ar do parque... é de deixar qualquer um com água na boca! Difícil é resistir.
Nós também conhecemos o mundo pelos cheiros, usando o nariz, e pelos sabores, dentro da boca.
Os urubus usam o olfato para saber se o bicho que eles estão comendo foi picado por uma cobra e, com isso, a carne estará envenenada.
As comidas estragadas têm um cheiro horrível para nós - é o alarme do nosso corpo para saber que não devemos comê-las.
E se por acaso colocamos uma coxinha estragada na boca, sentimos um gosto horrível. É mais um alarme: desta vez, o paladar avisa que aquela comida vai nos fazer mal.
Olfato (cheiro) e paladar (gosto) trabalham em cooperação.
Os bichos também usam o cheiro para saber se outros bichos estão por perto. E os adultos usam perfume para os outros acharem gostoso ficar perto deles.
Em cidades grandes, o olfato é maltratado pela fumaça dos carros e das fábricas. Não é à toa que registramos esses cheiros como ruins: a fumaça faz mal para nosso corpo.

OUVINDO ONDAS
Um barulho maravilhoso vinha dançando por entre as árvores. Quem ouvia , pensava: será um passarinho? Uma sereia cantando?
Nada disso! Era um garoto tocando flauta!
Que coisa... Como o nosso corpo escuta os barulhos?
Quando você está debaixo d’água - numa piscina, por exemplo - os movimentos dos seus braços e pernas criam ondinhas. O mundo é como se fosse uma piscina cheia de ar. Então qualquer coisa que se move cria uma onda no ar, que nós não vemos. Quando uma coisa se move e bate em outra, acontece uma explosão chamada som, ou barulho. E como aconteceu um movimento, o ar leva o som através dessas ondas, chamadas ondas sonoras.
O ouvido é nosso órgão especializado em captar o som das ondas sonoras. É a antena de rádio que nós temos em nosso corpo. É por isso que, ao fechar as janelas do carro, a gente quase não escuta os barulhos lá de fora. As ondas provocadas por motores em movimento e as freadas (o asfalto raspando no pneu) batem no vidro do carro e não passam.
E é assim que o garoto toca flauta. Ele empurra o ar dentro daquele cano mágico, e o ar sai raspando pelo buraquinho, criando um barulho maravilhoso. E o movimento do ar saindo provoca as ondulações que chegam ao seu ouvido.
Dali, as informações são transmitidas para o cérebro, que vai interpretar cada som: isso é um liquidificador, isso é um passarinho, esse é o barulho de quando o meu pai bate a porta do carro.

CINE OLHO
Um homem de chapéu estava pintando um quadro no parque. Ele olhava para um pato que deslizava no lago, e ia espalhando tinta na tela branca. Lentamente, a imagem de um pato foi aparecendo na tela.
Mas como que será que a gente enxerga? O que faz o pintor ver o pato?
Simples: abrimos os olhos. Então a luz carrega tudo o que vemos sobre o mundo para dentro do olho. A luz é a grande responsável por enxergarmos todas as formas e cores. Ou você consegue ver no escuro?
Na verdade, nosso olho capta uma imagem do que estamos vendo. É como tirar uma foto, filmar numa câmera. Mas ela não chega diretamente ao cérebro como a vemos. Primeiro, ela é projetada dentro do nosso olho de cabeça para baixo! Parece estranho, mas é assim mesmo. Só então uma das partes do olho reenvia a imagem na posição certa para o cérebro. Mas como???
Buraco negro
A bolinha preta no meio dos olhos é a pupila. É uma espécie de buraco por onde vemos o mundo: é através dela que a luz entra no olho.
Quando o pintor está observando o pato para poder pintar depois, ele abre os olhos e a luz transporta a imagem do bicho através da pupila.
Lente colorida
A íris dá cor aos olhos da pessoa. Mas além de enfeitar nosso rosto, é também o músculo que faz aumentar ou diminuir as dimensões da pupila. Ela muda de tamanho, de acordo com a luminosidade: em ambientes escuros, a pupila fica maior para captar mais luz.
Lentes transparentes
O cristalino focaliza a luz que entra. Sua forma muda conforme a distância do objeto que você está pegando com os olhos, longe ou perto. Por exemplo, quando você quer olhar para as estrelas ou para o seu dedo.
Para ajudar a focalizar, existe a córnea. Ela faz com que os raios luminosos formem a imagem sobre a retina.

PERCEBER COM A PELE
Um pipoqueiro chacoalhava a panela, e quem passava por perto e via aquela cena, sentia o cheirinho bom e ficava com vontade de comer aquela comida. Ele gritava:
- Pipoca com queijo! Hmmmm...
A mão vai entrando lentamente no saco. Apalpa as pipocas, mas procura um pedacinho de queijo. As pipocas são rugosas, o queijo é mais liso. De repente, uma coisa estranha, meio mole. Está andando! Aaaaarrgh! É uma barata!
E pipocas voam para todos os lados.
O tato é a maneira como a gente "pega" o mundo pelas sensações da pele.
Logo debaixo da pele, os neurônios sensoriais registram as sensações que chegam por ali.
Nós sentimos a forma da pipoca pela ponta dos dedos. Os neurônios sensoriais pegam essa sensação, mandam para os neurônios de associação, que despacham a informação recebida para os neurônios efetuadores.
Os neurônios efetuadores recebem os impulsos e imediatamente mandam ordens para o corpo.
Por exemplo: a mão procurava um queijo e sentiu uma forma estranha, que se mexia. Essa informação foi passada dos neurônios sensoriais para os neurônios de associação, e finalmente para os neurônios efetuadores.
Quando estes últimos receberam a sensação, mandaram uma ordem imediata para os músculos do braço:
- Tirem a mão daí! Perigo!
E o braço foi puxado pelos músculos, espalhando pipocas por todos os lados. E junto saiu uma barata, que correu assustada!
Mas existem outros órgãos sob a pele que também captam as sensações... São os corpúsculos sensoriais! São eles que registram as sensações de temperatura, pressão e dor.

GOSTO GOSTOSO
E como a gente sente os gostos das comidas?
Isso é um trabalho para...AS PEQUENAS E INCRÍVEIS papilas gustativas!
São milhares delas, por toda a superfície da língua. Também há algumas na garganta.
Quando colocamos uma comida na boca e mastigamos, estamos espalhando suas substâncias na saliva. As papilas gustativas pegam os diferentes gostos e mandam essas sensações para o cérebro, através de uma rede de neurônios.
Nós sentimos quatro gostos básicos: doce, salgado, azedo e amargo.
Cada parte da sua língua é responsável por sentir um gosto. Doces a gente registra na ponta da língua. Salgados, um pouco atrás. Em seguida, a região que sente o gosto do limão e de outros azedos. Lá no fundo a gente sente o amargo, como café sem açúcar.
E assim começa a digestão... na boca!
http://www.canalkids.com.br/portal/multimidia/index.htm

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cavalo - marinho

Cavalo-marinhoAdicionar imagem

Espécie:Hippocampus hippocampus
O cavalo marinho possui curiosidades como, nadar com o corpo em posição vertical e a cabeça para frente, movimentando-se pela vibração das barbatanas dorsais. A cauda longa permite-lhe agarrar-se às plantas submarinas, enquanto se alimenta de de pequenos crustáceos


Habitat: Vive nos fundos aquáticos, arenosos ou lodosas, em profundidades que variam de 8 a 45 metros. Seu habitat preferido são os campos de algas.

Reprodução: É o macho que "engravida", a fêmea deposita os óvulos numa bolsa da região ventral; ali eles são fecundados e depois incubados durante dois meses. Quando os ovos eclodem, o macho realiza violentas contorções para expelir seus filhotes. Ao nascer, os filhotes são transparentes e medem pouco mais que 1 centímetro.

Características: O cavalo-marinho tem cerca de 15 cm de comprimento. O corpo e a cauda são recobertos por anéis. A cabeça é separada do tronco por uma espécie de pescoço.
http://www.animalnet.com.br/mat_detail.asp?ConteudoID=220

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sustentabilidade

Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?
Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.
Sustentabilidade representa prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir.
A aplicação de práticas sustentáveis revelou-se economicamente viável nas atividades altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; nesses empreendimentos.
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.
Pequenas atitudes sustentáveis podem mudar o mundo e a forma como a humanidade afeta negativamente a vida em nosso mundo. Medidas simples como economizar e reciclar papel. Reciclar latas e embalagens; não queimar lixo; economizar água e energia elétrica através de um uso mais racional desses recursos; garantir que as empresas que fornecem bens e serviços para você tenham também a mesma preocupação e recusando-se a consumir produtos de origem ilícita ou que tenha sido obtida (extraídos ou fabricados) através de meios prejudiciais a natureza.
No ritmo em que a degradação ambiental e a exploração dos recursos naturais ocorrem; o ser humano colocará sua própria existência em perigo, caso não mude seus conceitos e nem reveja a forma de encarar sua presença e sua interferência na natureza. As alterações climáticas e os problemas que só vemos aumentar a cada dia; deixarão bem claro que a mudança será uma questão de vida ou de morte.
Isso se torna mais e mais evidente conforme as notícias de problemas provocados pelas alterações climáticas e pelo efeito estufa se multiplicam nos noticiários e, muitas vezes, quando os sentimos em nossa própria carne. Os milhares (ou milhões) de vítimas de furacões, tornados, maremotos, secas, enchentes e outros desastres de magnitude nunca vista; clamam por nossa ajuda e por socorro para aplacar sua dor e sofrimento.

Mas como aplicar a sustentabilidade?
Basta que as pessoas entendam que podem retirar do que normalmente abandonavam na natureza para se degradar por dezenas ou milhares de anos; algum tipo de lucro e de potencial econômico que possa melhorar suas vidas agora. Sem dúvida, conseguir esse entendimento será vencer o desafio da aplicação da sustentabilidade em casa e da criação de uma cultura doméstica sustentável. Construir e instalar coletores de água de chuva e armazená-la para aproveitamento em limpeza e descargas sanitárias; aplicar a reciclagem aos resíduos orgânicos que normalmente iriam para o lixo e o oferecimento do produto final como adubo em residências ou casa de material para jardinagem. Reciclar os plásticos, latas e outros resíduos sólidos que iriam para o lixão ou parar nos rios e cursos d’água. Economizar nos gastos com energia elétrica e outros combustíveis.

Reflexos

Reflexo é uma reação corporal automática à estimulação, como por exemplo o reflexo patelar ou de Moro. Comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas. Muitos reflexos permanecem entre os adultos mas o recém-nascido tem alguns reflexos chamados de Reflexos primitivos que desaparecem na medida em que o córtex vai se desenvolvendo totalmente.
Arco reflexo

Reflexo patelar, um exemplo de ato reflexo.


O arco reflexo é a reação involuntária rápida, consciente ou não, que visa uma proteção ou adaptação do organismo sendo originado de um estímulo externo antes mesmo do cérebro tomar conhecimento do estímulo periférico, conseqüentemente, antes deste comandar uma resposta. Os atos reflexos são comandados pela substância cinzenta da medula espinhal e do bulbo.
Ocorrendo um estímulo, a fibra sensitiva de um nervo raquidiano (nervo aferente ou sensitivo) transmite-o até a medula espinhal passando pela raíz posterior. Na medula ou no encéfalo,
neurônios associativos (centro nervoso ou coordenador) transformam o estímulo em uma ordem de ação. Essa ordem sairá da medula pela raíz anterior e será enviada através das fibra motora (ou eferente) ao órgão (glândula ou músculo) que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse movimento forma um arco, que é chamado de arco reflexo.
Quando há uma lesão grave no encéfalo ou na medula, o indivíduo fica incapaz de ter atos reflexos. É por isso que, quando há uma suspeita de grave lesão neurológica, se faz-se o exame de
reflexo pupilar.
Os atos voluntários são comandados pela
substância cinzenta do cérebro. Partindo do cérebro, a ordem motora atinge a substância branca da medula, passa para os nervos raquidianos, que atinge o órgão, determinando sua reação. Enquanto o ato reflexo é comandado pela substância cinzenta da medula e são realizados antes que o cérebro tome conhecimentos deles.